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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pirâmides


O tempo parece esquecer-se das 80 pirâmides que se erguem, há mais de 4.000 anos, entre o deserto líbico e o menfita, a uns 10 quilômetros de Cairo. Vai-se desta cidade às pirâmides pela histórica avenida das acácias.

Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Continuam firmes , pedra sobre pedra, Desafiando as leis naturais do desgaste da matéria o tempo ainda não conseguiu destruí-las.



A maior delas, a primeira foi construída por Queops,, o mais rico de todos os faraós. Mede cerca de 148 metros de altura e 234 de base. Na sua construção, o famoso soberano empregou perto de cem mil operários durante vinte anos. Os trabalhadores se revezavam de três em três meses e muito deles sucumbiram sob os gigantescos blocos de pedra.

Quéops, na célebre empreitada, gastou quase toda a sua fortuna, e mandou gravar nas faces da pirâmide a quantia gasta na compra de cebolas e rabanetes para o sustento dos operários.

O monumento foi erigido sobre uma calçada de 300 metros de extensão. Nele foram empregados cerca de oitenta milhões de pés cúbicos de alvenaria. A famosa pirâmide constitui-se de 2.300.000 blocos de granito de um peso médio de 2.000 quilos, e ergue-se numa área de 54.000 m².

As pedras vieram da Arábia, pelo Nilo em grandes barcos, e daí transportadas até o deserto líbico sobre enormes pranchas. Cada pedra mede aproximadamente 10 metros de comprimento.

Quéops, vinte anos mais tarde, foi sepultado na sua pirâmide acompanhado de todas as suas riquezas, mas o seu cadáver, não foi encontrado pelo explorador inglês Perring que, com autorização do governo egípcio, penetrou nesse colosso da antiguidade. Teve a decepção de verificar que o sarcófago estava violado e destruído pelos ladrões.

À pirâmide de Quéops seguiram-se as de Quefrém e Miquerinos, seus sucessores. A de Miquerinos é a mais rica, apesar de ser a menor das três. Termina numa espécie de terraço. O faraó aí foi sepultado numa antecâmara hermeticamente fechada por três portas de granizo e ouro, a fim de evitar a profanação do cadáver. Junto a Miquerinos acha-se Nitókris, sua herdeira.

A de Quefrén ocupa uma área de 48.000 m² e a de Miquerinos, 27.000 m².

Encontrou-se em 1922, a múmia do rei Tutankamon em uma das menores pirâmides. Durante 30 séculos esteve o corpo desse faraó sepultado numa pequena antecâmara de 200 m². A relíquia histórica foi encontrada por um grupo de cientistas ingleses. O que mais chamou a atenção dos exploradores foi a grande quantidade de pão depositado sobre o rico ataúde . Objetos de ouro, tais como móveis, anéis, sapatos e moedas, ocupavam quase todo o espaço destinado à câmara mortuária do faraó.

Homens de ciência investigaram os mistérios que ainda envolvem as 80 pirâmides que se enfileiram entre o deserto líbico e o menfita, alheias à roda do tempo.

Os grupos maiores são: Os de Sakara, com 9 túmulos piramidais; os de Dashur, com 5; os de Abusir, com 4; os de Gizé, também com 4, além de outros grupos menores.

Famoso é o grupo de Gizé. Para ele convergem as atenções dos exploradores. Nos museus de Londres, Paris, Berlim, vêem-se grandes riquezas e múmias antiqüíssimas das pirâmides do Egito. Foram para aí levadas no século dezenove.

Os antigos acreditavam na imortalidade da alma, que vinha mais tarde em busca do corpo sem vida. Era preciso encontrá-lo em bom estado. Esta crença viveu por muitos séculos nos povos da antiguidade. Segundo Heródoto, a construção de tais pirâmides exigiu 30 anos de serviço ininterrupto e nelas foram empregados cerca de 100 mil homens, que trabalharam em média, 10 horas por dia.

Não se sabe ao certo como as gigantescas pedras foram transportadas até o cume da obra colossal. Constam-se que, durante os trabalhos de suspensão dos famosos blocos de pedra, sucumbiram, esmagados, cerca de 10.000 operários

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